sábado, 19 de janeiro de 2008

MEC agora ameaça punir 49 cursos de pedagogia

Quarenta e nove cursos de pedagogia e 11 de normal superior (formação de professores) com baixa avaliação no exame da educação superior do Ministério da Educação vão passar por um processo de supervisão pela pasta que pode acarretar desde redução de aluno por sala até a suspensão de novos processos seletivos.

O procedimento é semelhante ao que ocorreu com 80 cursos de direito --até agora, 26 deles terão que cortar 6.323 vagas de vestibular, principalmente para diminuir o número de alunos por sala. Os outros ainda estão sendo examinados.

A área de normal superior difere da pedagogia por ter enfoque na prática pedagógica e menor carga horária, explica Clélia Brandão, do Conselho Nacional de Educação. Outra diferença é que os alunos de pedagogia são preparados não só para o magistério mas também para funções de coordenação e orientação. Segundo o ministério, elas foram escolhidas pela constatação de que há falhas na formação de professores.

Os cursos foram escolhidos com base nas notas dos universitários no Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) feito em 2005, no caso de pedagogia, e 2006, no de normal superior --cada área é avaliada uma vez em três anos.

Os cursos da lista divulgada ontem obtiveram notas 1 e 2, em uma escala de 1 a 5, no conceito Enade, que avalia o conhecimento dos alunos, e no conceito IDD, que indica o conhecimento que as instituições agregaram ao estudante.

Em duas semanas, diz o secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota, todas as instituições receberão uma carta pedindo que indiquem em dez dias as melhorias necessárias. A pasta nomeará uma comissão de especialistas que, se considerar a justificativa inadequada, fará visitas in loco.

Depois disso, deverão ser firmados acordos com medidas que podem abranger desde o corte de vagas até melhoria da infra-estrutura, do corpo docente e das bibliotecas.
Não havendo consenso, as instituições deverão sofrer processo administrativo, em que a sanção máxima é o fim de novos vestibulares. Mas as declarações públicas do ministro Fernando Haddad vão no sentido de que essa é uma hipótese pouco provável. Mesmo nesse caso, de acordo com ele, nenhum aluno será prejudicado, pois um eventual corte de vagas valerá apenas para os processos seletivos posteriores.

Entre as instituições que oferecem cursos de pedagogia que serão supervisionados, há duas universidades federais --Acre e de Mato Grosso. Conforme Mota, elas estão sujeitas às mesmas sanções. Indagado como duas públicas haviam chegado a esse ponto, Mota afirmou que, como há 55 federais no país com média de 55 cursos cada, é "absolutamente plausível" que alguns entrem na lista.

Haddad disse que, após o próximo Enade, os cursos de medicina serão o alvo. No único exame por que passaram, porém, nenhum obteve nota 1 e 2 nos dois conceitos.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Confraternização do 5° Semestre - Dez 2007

MESA DA FARTURA!!!!! DELÍCIA!!!! QUILOS A MAIS, CELULITE, GORDURAS LOCALIZADAS, BARRIGAS ACENTUADAS E ETC, ETC, ETC ...

PAULA E LUDMILA, FILHA DE SILVANA CARVALHO.

DA ESQUERDA PRA DIREITA: ALEXSANDRA, NÚBIA, NAIRA, EDNÉIA, LUCIANA, AMANDA E PAULA
DA DIREITA PRA ESQUERDA: TAHISA, SHIRLAYNE E AMANDA

"MOMENTO AMIGO MALUCO "

VIVA O SORRISO!!!! DA DIREITA PRA ESQUERDA: JAMILE, NÉLIA, SILVANA (MÃE DA LUDMILA) LÉLIA E SUA FILHINHA.

ÊTA!!!! AÍ SABE FAZER POSE!!! ESTA É A MÁRCIA.

A DE BLUSA VERDE É A PROF. TÂNIA, A DE BLUS AMARELA É A PROF GLASSUEDE E AS DEMAIS SÃO PAULA (DE AZUL), CRISTINA (DE BRANCO) E IVANETE.

JÁ DISSE O NOMES DELAS NA FOTO ANTERIOR!!

A DE AZUL, COM CARA DE DESCONSOLO -rsrsrs-, É A WANDERLÉIA!!! JÁ OS CABELUDOS AÍ SÃO: FABIANA E ZENILTON.

SÃO MUITOS OLHOS FECHADOS!! EU HEIN?!!!! ESTAVA TODO MUNDO DORMINDO FOI?!!!!

"MOMENTO AMIGO MALUCO"

COMER, COMER, COMER, COMER, É O MELHOR PARA PODER CRESCER (CRESCER A PANÇA E OS CULOTES -rsrsr-)

ABRIRAM OS PORTAIS DO MUNDO DOS FEIOS!!!

NOVAMENTE?!!!

ESTAS NÃO DESGRUDAM UMA DA OUTRA NEM NA HORA...

LUCIJACK, ILVANETE, NAIRA, EDNÉIA, IVANETE, ALEXSANDRA E POLI
Estes são alguns dos alunos do 5° semestre do curso de Pedagogia (matutino) da Univeridade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB (Campi Vitória da Conquista). Alguns dos benditos colegas não compareceram à esta confraternização. Sentimos falta deles!!!

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Currículo e Sexualidade: um olhar de uma escola estadual de Vitória da Conquista.

Por
Zenilton Gondim Silva[1]

O discurso da sexualidade vem perpassando várias áreas do conhecimento e recentemente tem despertado interesse para o campo educacional. Segundo Bozon (1993), primeiramente é a biologia e a medicina que começam a formular o discurso sobre a sexualidade. Com o aparecimento da psicanálise, no início do século XX, e o sucesso da teoria freudiana, a psicologia começa, também, a formular seu próprio discurso, sendo retomada posteriormente pela sexologia e que será apropriado e finalmente, reelaborado pelas Ciências Sociais. E, por sua extensão, a sexualidade passa a ser analisada sob o olhar do campo educacional.
[2]
A biologia formula o seu discurso sobre a sexualidade, a partir da concepção naturalista. É a natureza que influenciará a sexualidade humana. E o método a ser utilizado, segundo Fox apud Ariès (1982), é igualar a sexualidade humana com o animal através do critério de seleção natural darwiniana, considerando o macho como forte e reprodutor, e a fêmea como a procriadora da espécie.
Com a contribuição de Freud, sobretudo no livro Três ensaios Sobre a Teoria da Sexualidade (2002), a sexualidade passa a ser analisada sob a perspectiva da psicologia. Esta toma a sexualidade pelo caráter normativo, na medida em que começa a estabelecer o que é, ou não, normal no que diz respeito à sexualidade. E assim, estabelece as “aberrações sexuais”, que são “desvios” de comportamentos, se chegando a tratar da homossexualidade como inversão, pelo Complexo de Édipo
[3].
O discurso psicanalítico da sexualidade, segundo Béjin apud Ariès (1982), foi a porta de entrada para a sexualidade se estabelecer como ciência, designada pelo nome de sexologia. Contudo, a sexologia funciona mais como uma medicina sexual, se preocupando com as disfunções sexuais, do que uma ciência da sexualidade.

[1] Aluno graduando em Pedagogia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/Vitória da Conquista.
[2] Segundo Louro (1997), a sexualidade passou a ser apropriada no campo educacional a partir da contribuição dos estudos de gênero, quando analisando os corpos estereotipados de masculinos e femininos na sociedade se começa a analisar a sexualidade na escola, sendo estes estudos difundidos a partir do movimento feminista.
[3] O Complexo de Édipo é estabelecido por Freud (2002), quando na infância a criança do sexo masculino, em vez de adotar como referência o pai, adota a mãe e passa, inconscientemente, a desejar o homem, por ser desejado pela mãe, ocorrendo o inverso com a criança do sexo feminino. E assim, quando os indivíduos passam a desejar o mesmo sexo, é designado por Freud (2002) de invertidos com desvio em relação ao objeto sexual.
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É com a grande contribuição de Foucault que a sexualidade passa a ser discutida e apropriada nas Ciências Sociais, ao compreender que a sexualidade é histórica, e seu discurso é modificado em cada sociedade representando o contexto de cada época.
Para Foucault (1982), o discurso da sexualidade não está isolado em si, mas faz parte de uma mecânica do poder
[1], por ser o corpo e a utilização desse corpo (entre eles, o sexo) a menor unidade de circulação do poder. O poder que circula na sociedade se inicia no próprio corpo e no seu sexo.
No campo educacional a sexualidade tem sido pensada a partir dos estudos de gênero ou estudos curriculares.
Para Auad (2006), a escola é geralmente, um local de reprodução das imagens estereotipadas de meninas e de meninos. Pois, a escola ao educar diferentemente as meninas e meninos, determina o espaço de cada um na sociedade.
A partir do momento em que a discussão da sexualidade adentrou oficialmente no currículo escolar, pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) – Temas Transversais –, a escola já não pode mais se omitir perante esta abordagem. Para Braga (s.a.), importa compreender agora qual o discurso da sexualidade no currículo.
Compreendendo o currículo como “um modo de organizar uma série de práticas educativas” (SACRISTÁN, 2000; 14) da qual se advém o seu valor, pois “é na prática que todo projeto, toda intenção, se faz realidade de uma forma ou outra; se manifesta, adquire significação e valor” (Grifo meu) (SACRISTÁN, 2000; 201), foi que analisei o Projeto Político Pedagógico (PPP) e, conseqüentemente o currículo do Colégio Estadual Abdias Menezes. Foi elaborado um questionário para ser aplicado ao professor de Educação Física, disciplina que aborda o sexualidade na escola acima citada. Verifiquei, através do PPP e do questionário, que a sexualidade neste Colégio é percebida através da concepção de corpo humano, ao constatar que a mesma se insere na disciplina de Educação Física sob o eixo – Temas Transversais
[2], em que analisando o corpo físico se analisa a sexualidade. Contudo, a sexualidade é vista quase integralmente sob a ótica biológica, e o enfoque é direcionado para discussão da...

[1] a mecância do poder é compreendido por Foucault como uma existência de um poder constituído no tecido social que esta "encontra o nível dos indivíduos, atinge seus corpos, vem se inserir em seus gestos, suas atitudes, seus discursos, sua aprendizagem, sua vida cotidiana" (Foucault,1987: 121)
[2] Embora o Colégio Estadual Abdias Menezes compreenda como transversalidade “temas que vão além dos conteúdos diários e que permitem serem aplicados por qualquer disciplina”(resposta do professor), esta instituição prevê a discussão da sexualidade nos temas transversais, através do PPP, inseridos numa disciplina específica – Educação Física –, demonstrando um distanciamento entre teoria e prática.
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gravidez na adolescência e doenças Sexualmente transmissíveis, perdendo a dimensão histórica, social e cultural da sexualidade, ressalvando as relações entre a sexualidade e a religião, família e mídia. Sendo assim, a mesma ignora o contexto das relações de gênero, na luta da emancipação feminina, da discriminação da mulher, como também ignora a discussão dos arranjos sexuais na sociedade de homossexualidade, bissexualidade, travestis, e suas discriminações, para tratar apenas da heterossexualidade, enquanto uma relação entre um homem e uma mulher estabelecida como norma e modelo a ser seguido por todos os alunos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AUAD, Daniela. Educar meninas e meninos: relações de gênero na escola. São Paulo: Contexto, 2006. 96p.
BÉJIN, André. Crepúsculo dos psicanalistas, manhã dos sexólogos. In: ARIÈS, Philippe, BÉJIN, André (orgs.). Sexualidades Ocidentais. 3ª ed.: Editora brasiliense s.a.: São Paulo, 1982.
BOZON, Michel, LERIDON, Henri. As Construções Sociais da Sexualidade. (s.e.), (s.l.p.), 1993.
BRAGA, Denise da Silva. Currículo Escolar e Demandas Sociais: De que sexo fala o currículo? (s.e.), (s.l.p.), (s.a.).
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: a vontade de saber. 13ª ed. Trad. Maria T. da C. Albuquerque e J.A. Guilhon Albuquerque. Rio de Janeiro, Graal, 1988.
____________. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Trad. de Raquel Ramalheto. Petrópolis, Vozes, 1987.
FOX, Robin. As condições da evolução sexual. In: ARIÈS, Philippe, BÉJIN, André (orgs.). Sexualidades Ocidentais. 3ª ed: editora brasiliense s.a: São Paulo, 1982.
FREUD, Sigmund. Três Ensaios Sobre a Teoria da Sexualidade. Trad. Paulo Dias Corrêa. Rio de Janeiro: Imago Ed.; 2002. 120p.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, Sexualidade e Educação: Uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópoles, Rj: Vozes, 1997, 179p.
SACRISTÁN, J. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Trad. Ernani F. da F. Rosa. 3ª ed. Porto alegre: ArtMed, 2000.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Em Lista De 34 Países, Brasil É O Que Menos Gasta Em Educação

O Brasil é o que menos gasta com educação dos 34 países analisados por um estudo da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgado nesta terça-feira (18). O país apresenta o menor investimento por estudante (desde o ensino básico até a universidade), gastando em média cerca de R$ 2.488 por ano.

Os 30 países da OCDE gastam, em média R$ 14.376, e no país que mais gasta em educação, Luxemburgo, este valor chega a R$ 25.705. No Chile, o único outro país sul-americano incluído no estudo, o gasto total é de R$ 5.470.

O Brasil também é o país que apresenta o maior nível de diferença entre os gastos por estudante no ensino fundamental e secundário, em comparação com os estudantes universitários.

Enquanto o país gasta R$ 2.213 em estudantes da pré-escola (à frente apenas da Turquia, que gasta R$ 2.139) e R$ 1.973 em estudantes do ensino fundamental e ensino médio (o mais baixo), os gastos com estudantes universitários chegam a R$ 17.226 por estudante, ao ano.

Gastos com universitários

Em média, os países da OCDE gastam apenas duas vezes mais na educação de estudantes universitários do que estudantes dos ensinos fundamental e médio. O gasto com os universitários no Brasil se compara ao de países como a Espanha e a Irlanda, e fica à frente da Itália, Nova Zelândia, México e Portugal, entre outros.

O total do PIB investido em educação chega a 3,9% no país, segundo o relatório da OCDE, ficando à frente apenas da Rússia (3,6%) e da Grécia (3,4%). De acordo com a OCDE, a porcentagem do PIB gasta em educação demonstra a prioridade que este país dá à educação em relação a outros gastos de seu orçamento.

Nos Estados Unidos, os gastos com Educação correspondem a 7,4% do PIB, a maior proporção, e na Dinamarca e Luxemburgo, ele corresponde a 7,2%. Segundo o documento, todos os países analisados aumentaram o investimento em educação com o aumento dos gastos chegando a mais de 40% em comparação a 1995.

Mercado de trabalho

Os resultados deste investimento ainda não atingiram seu potencial total e, segundo analistas ouvidos pelo estudo, ainda pode crescer 22%. O relatório também conclui que quanto mais difundida a educação universitária em um país, mais próspera a economia e melhor o mercado de trabalho para os recém-formados.

O documento mostra ainda que as perspectivas de emprego para os profissionais menos qualificados não parecem ser prejudicadas pelo aumento do número de universitários e podem até melhorar.

Em todos os países avaliados, os profissionais com curso universitário ganham mais e encontram emprego mais facilmente do que os que não chegam à universidade.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/educacao/ultnot/ult105u5853.jhtm

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Polêmica: Escola Dá Aulas Sobre Homossexualidade Para Alunos

Após cinco anos, uma derrota judicial e com um desafio pela frente, o condado de Montgomery, no estado de Maryland, tomou a dianteira na educação sexual nos Estados Unidos.
Neste semestre, combatendo uma ação judicial de última hora, a cidade oferecerá aulas sobre homossexualidade como matéria para alunos da 8ª e do ensino médio dentro do currículo de educação sobre saúde.
Para representantes de escolas, as aulas são um desdobramento natural da educação sexual e dos ensinamentos sobre tolerância e diversidade.
Consistem em duas aulas com bastante matéria com duração de 45 minutos para cada ano escolar e um vídeo de demonstração de como colocar preservativos.